Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11067/4650
Título: A segurança dos cuidados da criança hospitalizada : perceção dos enfermeiros
Outros títulos: Care safety of hospitalized children : perceptions of nurses
Autor: Silva, Ernestina Maria Batoca
Garcia, Catarina Raquel Ferreira
Silva, Daniel Marques da
Duarte, João Carvalho
Palavras-chave: Crianças - Hospitais
Pacientes - Medidas de segurança
Data: 2018
Citação: Silva, Ernestina Maria Batoca [et al.] (2018) - A segurança dos cuidados da criança hospitalizada : perceção dos enfermeiros. Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. ISSN 1647-4120. 9:1 (Janeiro-Dezembro 2018) 67-82.
Resumo: A segurança dos doentes é reconhecida como um dos pilares fundamentais da qualidade dos cuidados de saúde, sendo prioritário desenvolver uma cultura de segurança que vise minimizar a ocorrência de erros e favorecendo a aprendizagem com os mesmos. Caracterizar a cultura de segurança da criança hospitalizada, percecionada pelos enfermeiros. Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal, efetuado numa amostra de 68 enfermeiros a exercer funções em serviços de pediatria/neonatologia (52,9%) e serviços de obstetrícia (47,1%) num centro hospitalar da zona Centro. Os participantes são maioritariamente do sexo feminino (98,5%), com idades entre os 27 e os 56 anos e o grupo com 3 a 7 anos de experiência na prestação de cuidados à criança aparece com os valores mais elevados (35,3%). Utilizámos uma versão adaptada do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (Eiras, Escoval, Grillo, & Silva-Fortes, 2014). Como pontos fortes da cultura de segurança salientaramse as seguintes dimensões: "Trabalho em Equipa" (81,6%), "Expectativas do Supervisor/Gestor e Ações que Promovam a Segurança do Doente" (69,5%), "Aprendizagem Organizacional – Melhoria Contínua" (62,3%) e "Feedback e Comunicação Acerca do Erro" (62,3%). Por outro lado, as dimensões que constituem oportunidades de melhoria foram: "Trabalho entre Unidades" (38,3%), "Apoio à Segurança do Doente pela Gestão" (30,9%), "Resposta ao Erro Não Punitiva" (25,5%) e "Frequência da Notificação de Eventos" (18,4%). Para obter melhores resultados nas áreas identificadas como oportunidades de melhoria é fundamental o envolvimento de todos, pois apenas com uma colaboração conjunta teremos uma cultura de segurança mais enraizada e mais fortalecida. Destacamos a necessidade de formação na área da segurança do doente e gestão do risco e o desenvolvimento de estratégias que progressivamente permitam uma mudança de paradigma, permitindo a passagem da cultura da culpa onde o profissional de saúde é o centro das atenções, para uma cultura de aprendizagem com os erros.
Patient’s safety is recognized as one of the pillars of the health care quality. Develop a safety culture that aims to minimize the occurrence of mistakes, and encourage people to learn with them are considered a priority. Characterize the safety culture of the hospitalized child, from the nurses’ perception. Quantitative, descriptive-correlational and transversal study, accomplished on a sample of 68 nurses working into pediatric/neonatology services (52.9%) and into obstetrics services (47.1%) of a hospital center in the Center zone. The participants are mostly females (98.5%), with ages between 27 and 56 years old, having in majority about 3 to 7 years of experience in the care of children (35.3%). We used an adapted version of the questionnaire Hospital Survey on Patient Safety Culture (Eiras, Escoval, Grillo, & Silva-Fortes, 2014). As strong points in the safety culture, stood out the following dimensions: "Teamwork within Units" (81.6%), "Supervisor/Manager’s Expectations and Actions Promoting Patient Safety" (69.5%), "Organizational Learning - Continuous Improvement" (62.3%), and "Feedback and Communication about the Error" (62.3%). On the other hand, the dimensions that revealed themselves as opportunities to improve were: "Teamwork across Units" (38.3%), "Management Support for Patient Safety" (30.9%), "Non-punitive Response to Error" (25.5%) and "Frequency of Events Reported" (18.4%). To obtain better results in the identified areas as improvement opportunities, it’s fundamental everyone’s involvement, because only with joint collaboration will we have a rooted and strengthened safety culture. We highlight the need for training in the area of patient safety and risk management and the development of strategies that progressively allow a change of mentalities, allowing the passage of the culture of guilt where the health professional is the center of attention, for a culture of learning from mistakes.
Descrição: Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 9, n. 1 (Janeiro-Dezembro 2018). - p. 67-82.
URI: http://hdl.handle.net/11067/4650
https://doi.org/10.34628/sary-e786
Tipo de Documento: Artigo
Aparece nas colecções:[ULL-IPCE] RPCA, v. 09, n. 1 (Janeiro-Dezembro 2018)

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