Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11067/3717
Título: A Casa de Chá Boa Nova, uma reflexão
Autor: Bártolo, Luis Carlos Barreiros Bártolo, 1991-
Orientador: Alves, Rui Manuel Reis, 1964-
Palavras-chave: Casa de Chá da Boa Nova (Leça da Palmeira, Portugal)
Vieira, Álvaro Siza, 1933 - Crítica e interpretação
Data: 12-Jan-2018
Resumo: Porquê a Casa de Chá Boa Nova? Trata-se de um edifício que não vive sem a envolvente, que nunca teria sentido sem o que a contextualiza como parte integrante do lugar. Dou às vezes por mim a desenhar sem propósito rabiscos para matar o tempo, mas, por alguma razão, raramente desenho arquitectura nestas situações, parece sempre faltar a faísca que dá início ao processo de projecto, parece que as aulas surtiram o seu efeito: sem um programa e, mais importante do que isso, uma envolvente cultural, social, económica e geográfica o desenho do projecto perde-se em linhas anónimas que acabam por me levar a desenhar outro tipo de figuras. No entanto, com uma envolvente definida, e um sítio onde construir, as linhas tomam outras dimensões, uma força própria que procura uma resposta construída para aquele espaço. Há projectos que vão além desta dimensão, não só correspondendo de maneira funcional e estética, mas tornando-se também parte de um lugar, o qual é construído pelo seu todo- os seus habitantes e os edifícios que eles habitam (quem fala de habitar não fala apenas da questão do abrigo, fala de um habitar que transcende as necessidades básicas do ser humano). A Casa de Chá Boa Nova não só preserva as rochas que compõem a sua implantação, como completa um conjunto entre os elementos na sua proximidade, como se, desde sempre, lá tivesse estado. É esta dimensão de espaço, e o modo como o habitamos, bem como as influências por trás dela que pretendo explorar nesta dissertação e com este caso de estudo, como processo viável para a Arquitectura com um sentido de responsabilidade social e cultural acrescido e adaptado à actualidade. A arquitectura contemporânea não pode resumir-se apenas a edifícios que correspondam a ideais irrealistas de beleza e estética, mas sim a algo com flexibilidade para corresponder a necessidades funcionais, sociais, culturais e económicas e sempre com a mediação da tecnologia e do tradicional.
Why the Boa Nova Tea House? It’s a building that does not live without its landscape that would never make sense without what contextualizes it as an integral part of the place. I, sometimes find myself drawing scribbles to kill time, but, for some reason, I rarely draw architecture in these situations, it always seems to lack the spark that starts the design process, it seems that the lessons had their effect: without a program and, more importantly, a cultural, social, economic and geographical environment, the design of the project is lost in anonymous lines that lead me to draw other types of figures. However, with a defined surrounding, and a space to build, the lines take on other dimensions, a force of its own that seeks a constructed response for that space. There are projects that go beyond this dimension, not only corresponding in a functional and aesthetic way, but also becoming part of a place, which is constructed by its whole - its inhabitants and the buildings they inhabit (One that does not speak simply of building to survive or to “be safe from harm”, it speaks of a dwelling that transcends the basic needs of the human being). The Boa Nova Tea House not only preserves the rocks that make up its foundation, but also completes a set among the elements in its proximity, as if it always belonged there. It is this dimension of space, and the way we inhabit it, as well as the influences behind it that I intend to explore in this dissertation and with this case study, as a viable process for Architecture with a enhanced sense of social and cultural responsibility and adapted to the current days. Modern architecture cannot be restricted to buildings that correspond to unrealistic ideals of beauty and aesthetics, but rather to something flexible enough to correspond to functional, social, cultural and economic needs and always through the mediation of technology and the traditional.
Descrição: Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2017
Exame público realizado em 11 de Janeiro de 2018
URI: http://hdl.handle.net/11067/3717
Tipo de Documento: Dissertação de Mestrado
Aparece nas colecções:[ULL-FAA] Dissertações

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
mia_luis_bartolo_dissertacao.pdfDissertação10,12 MBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons