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Título: Trair ou ser traído? Estudo exploratório sobre os preditores e os efeitos da infidelidade numa amostra de jovens portugueses
Autor: Saraiva, Catarina Godinho, 1997-
Orientador: Lopes, Joana Martins Gonçalves, 1984-
Palavras-chave: Adultério
Relações humanas na juventude
Jovens - Psicologia
Data: 2023
Citação: Saraiva, Catarina Godinho (2023) - Trair ou ser traído? Estudo exploratório sobre os preditores e os efeitos da infidelidade numa amostra de jovens portugueses. Lisboa : [s.n.].
Resumo: A infidelidade numa relação, por norma, acarreta diversas consequências e desafios na vida de um casal, levantando diversas questões sobre o porquê do sucedido e como será que a confiança será novamente reposta. Deste modo, o presente estudo procura, por um lado, explorar os preditores da infidelidade e, por outro lado, os efeitos que a infidelidade pode desencadear numa relação. A amostra do estudo é composta por 101 jovens adultos, que frequentam o ensino superior (17 do sexo masculino e 84 do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 20 e 24 anos (M = DP = 1.52, [20-24 anos]). As amostras encontram-se dividida em três grupos, nomeadamente, o grupo infiéis, o grupo traídos e o grupo de controlo (grupo de indivíduos que não foram infiéis, nem foram traídos). O plano metodológico incluiu a administração de oito instrumentos (Questionário Sociodemográfico, Escala de Motivação para a Infidelidade, Escala de Vinculação do Adulto, Escala de Avaliação da Satisfação em Áreas da Vida Conjugal, Inventário de Saúde Mental, Questionário de Autoestima de Rosenberg, Escala de Tolerância à Infidelidade e Questionário Brief- COPE). Os resultados revelam uma maior predominância do sexo feminino para ser infiel, em comparação ao sexo masculino. Verificou-se que as principais motivações para a infidelidade, são a motivação por negligência e por insatisfação. Foram observadas diferenças significativas relativamente aos níveis de motivação para infidelidade por negligência de acordo com os níveis de insatisfação conjugal. Verificou-se ainda uma forte relação entre a subescala do questionário de vinculação – ansiedade e a autoestima.
Infidelity in a relationship usually brings with it various consequences and challenges in a couple's life, raising various questions about why it happened and how trust will be restored. This study therefore seeks, on the one hand, to explore the predictors of infidelity and, on the other, the effects that infidelity can have on a relationship. The study sample consisted of 101 young adults in higher education (17 males and 84 females) aged between 20 and 24 (M = SD = 1.52, [20-24 years]). The samples were divided into three groups: the unfaithful group, the betrayed group and the control group (a group of individuals who were neither unfaithful nor betrayed). The methodological plan included the administration of eight instruments (Sociodemographic Questionnaire, Infidelity Motivation Scale, Adult Attachment Scale, Satisfaction Assessment Scale in Areas of Marital Life, Mental Health Inventory, Rosenberg Self-Esteem Questionnaire, Infidelity Tolerance Scale and Brief-COPE Questionnaire). The results show that females are more likely to be unfaithful than males. The main motivations for infidelity were found to be negligence and dissatisfaction. Significant differences were observed between the levels of motivation for infidelity due to neglect and the levels of marital dissatisfaction. There was also a strong relationship between the subscale of the attachment questionnaire - anxiety and self-esteem.
Descrição: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica, Universidade Lusíada de Lisboa, 2024
Exame público realizado em 09 de julho de 2024
URI: http://hdl.handle.net/11067/7567
Tipo de Documento: Dissertação de Mestrado
Aparece nas colecções:[ULL-IPCE] Dissertações

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