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http://hdl.handle.net/11067/7444
Título: | Doce brutalismo na pégada de Paulo Mendes da Rocha |
Outros títulos: | Sweet brutalism in the footsteps of Paulo Mendes da Rocha |
Autor: | Silva, Carlos Manuel Lampreia da, 1964- |
Palavras-chave: | Rocha, Paulo Mendes da, 1928-2021 - Crítica e interpretação Brutalismo (Arquitectura) - Brasil - São Paulo Brutalismo (Arquitectura) - Portugal - Lisboa |
Data: | 2024 |
Editora: | Universidade Lusíada Editora |
Citação: | Silva, Carlos Manuel Lampreia da (2024) - Doce brutalismo na pégada de Paulo Mendes da Rocha. In Chaves, Mário João Alves, coord. - Krónos, Kairós, Aion. - Lisboa : Universidade Lusíada Editora. - ISBN 978-989-640-275-4. - P. 75-92. |
Resumo: | O tempo é marcado pelo acontecimento, e este sintetiza a história geral do homem, mas também do seu habitat, a arquitectura. Nos últimos 100 anos esta tem sido caracterizada por um confronto entre os ideais abstractos e tecnológicos, como o modernismo da era industrial, e as culturas ancestrais que sobreviviam em sínteses arquitectónicas de carácter local. A chamada globalização veio potenciar a miscigenação e habitats cada vez mais universais, mas resistências e características várias continuam a sublinhar particularidades do local. Neste texto reflecte-se sobre as relações entre local e global a partir de um dos primeiros movimentos a questionar o international style modernista, o brutalismo. Produto do revisionismo dos anos 60, teve também expressão em Portugal e no Brasil. A arquitectura brutalista é a tentativa de dar uma imagem a essa crítica, uma linguagem difusa que assenta nos quatro princípios de Reyner Banham, verdade dos materiais, transparência na expressão arquitectónica e imagem forte. Constitui-se assim como objectivo deste texto, descrever a ‘odisseia do betão bruto’ enquanto processo que é também um exemplo de miscigenação cultural entre Europa, Brasil e Portugal. Esta ‘odisseia’, coloca-nos várias questões: Que tipo de atitudes arquitectónicas transitaram do movimento brutalista para a arquitectura brasileira e portuguesa? Será que é possível tornar mais doce uma palavra tão grave e um estilo tão intenso? Como estamos a lidar com a tecnologia? Será que essas experiências de essencialidade, podem contribuir para uma arquitectura mais sustentável? A metodologia com que abordamos o tema, passa por fazer uma revisão sobre os assuntos referidos e o chamado brutalismo paulista na obra de Paulo Mendes da Rocha, bem como as suas ligações a Portugal através das obras realizadas em colaboração com Ricardo Bak Gordon e Inês Lobo, o Museu Nacional dos Coches e a casa Quelhas, ambos em Lisboa. Descrevem-se exemplos de princípios, espacialidades e detalhes arquitectónicos utilizados para dar expressão àquilo que apelidamos de DOCE BRUTALISMO, uma perspectiva do brutalismo no encontro entre tropicalismos e a arquitectura do velho continente reveladora da con temporânea busca por novas essencialidades. |
Descrição: | Krónos, Kairós, Aion / coordenação de Mário João Alves Chaves. - Lisboa : Universidade Lusíada Editora, 2024. - ISBN 978-989-640-275-4. |
URI: | http://hdl.handle.net/11067/7444 https://doi.org/10.34628/5RH9-ME07 |
Tipo de Documento: | Parte de Livro |
Aparece nas colecções: | [ILID-CITAD] Contribuições em livros |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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