Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11067/5000
Título: A cidade à luz de si própria : hipótese indutiva para uma inteligibilidade da experiência da híper-cidade
Autor: Tavares, José Luís
Furtado, Gonçalo
Data: 2004
Resumo: No rescaldo de um jantar de sábado à noite, com a mundialização e o cosmopolitanismo a fazer de pano de fundo, vimo-nos deparados com o desafio de escrever sob o tema luz. Começamos conversas sem sabermos em que direcção seguimos, pelas ramificações múltiplas da teoria contemporânea, mais em busca de consensos intersubjectivos do que qualquer pseudoobjectividade. Na linha de Richard Rorty, desvalorizamos a distinção clássica de aparência e realidade, substituindo-a “pela distinção entre os meios de descrição do mundo que achamos úteis para certos propósitos e os meios que achamos úteis para outros propósitos”. Sob o olhar da arquitectura, há uma inclinação natural, quase tendenciosa, às vezes a tocar o perverso, para remeter os temas, os assuntos, as decisões, para o espaço. Sem querermos, mas no entanto a fazê-lo, trouxemo-lo à baila: o espaço. Ora, e para fundamentar um pouco as coisas, é sabido que o espaço-tempo é o par de dimensões básicas para o suporte de qualquer acontecimento social, e que, portanto, o tempo se torna indispensável quando em causa está o espaço. Abordaremos a luz, como suporte espaço-tempo, mesmo que seja a luz na escuridão de Platão.
Descrição: A luz / [coordenação de] Victor Manuel Canedo Neves. - Lisboa : Universidade Lusíada, 2004. - P. 31-49.
URI: http://hdl.handle.net/11067/5000
Tipo de Documento: Parte de Livro
Aparece nas colecções:[ULL-FAA] SdA, n. 05 (2004)

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