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http://hdl.handle.net/11067/444
Registo completo
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Bonifácio, Horácio Manuel Pereira, 1951- | por |
dc.contributor.advisor | Hipólito, Fernando Manuel Domingues, 1964- | por |
dc.contributor.author | Pereira, Luís Manuel Pires, 1958- | - |
dc.date.accessioned | 2013-10-04T15:16:39Z | - |
dc.date.available | 2013-10-04T15:16:39Z | - |
dc.date.issued | 2013-10-04 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11067/444 | - |
dc.description | Exame público realizado em 29 de Fevereiro de 2012 | por |
dc.description | Tese de doutoramento em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2011 | por |
dc.description.abstract | A dissertação, “Arquitectura Portuguesa anos 30-50. Atitude e crise de Identidade: elementos para a construção de um percurso” constitui um corpo de análise, interpretação e crítica de um conjunto de factores determinantes que se repercutiram na produção arquitectónica nacional. A partir dos anos trinta, após o saneamento financeiro realizado pelo Estado Novo, protagonizado por António de Oliveira Salazar e coadjuvado por Duarte Pacheco e António Ferro, que personificaram a ideologia de progresso e engrandecimento nacional, aparece fortemente caracterizada pelos paradigmas do nacionalismo, a defesa da soberania nacional, a modernização das instituições, e, principalmente, pela crença no Estado como mediador das tensões. É desta forma iniciado um processo marcado pela transformação do imaginário colectivo como instrumento regulador, originando a construção de uma identidade nacional unificadora, que a partir de um projecto político, identifica especificidades na arquitectura portuguesa. Para a concretização desses objectivos, o Estado lança-se numa política de obras públicas, onde se destaca, numa primeira fase, a adopção de uma arquitectura associada ao Modernismo europeu, e, posteriormente, uma arquitectura com uma linguagem formal que assume uma carga simbólica, que referenciava os valores nacionalistas, dando origem a duas linguagens arquitectónicas. Na primeira fase - anos trinta - os elementos constituintes de sua linguagem formal ganharam importância ao reflectirem uma atitude, cujo conceito implica a relação directa entre indivíduo e crença, organizando assim uma identidade de conteúdo. Na segunda fase - anos quarenta – a proposta arquitectónica é acompanhada por um conjunto de sistemas de significação, reflexo de uma crise de identidade sentida no âmbito sociocultural, procurando no conjunto simbólico, a resposta para a representação de uma nova identidade. Este período, de duas décadas, marcou uma especificidade na arquitectura portuguesa, dando origem a um percurso que culminou no processo de construção de um campo profissional autónomo, interligado à função social da arquitectura. O percurso concretizaria e definiria a consolidação de uma linguagem plástica reconhecida, por meio da construção de obras emblemáticas, que pelo seu valor concretizaram a sua própria história. Para a concretização destas obras o Regime recorreu a um conjunto de arquitectos, denominado grupo, que de forma incondicional deram uma resposta sem reservas, procurando conciliar um projecto cultural com o discurso ideológico. Neste contexto, arquitectura e Estado estabeleceram, especialmente durante estes anos de governo, uma relação bastante particular. Contudo, após a Segunda Guerra Mundial, cujas consequências também se fizeram sentir em Portugal, o “sistema” começou a se posto em causa, o que se reflectiu também na arquitectura do Regime, alvo de efusivas criticas e necessitando de uma revisão. O ponto de viragem nesta arquitectura do regime dá-se em 1948, com o I Congresso. Neste Congresso é estabelecida uma união entre os arquitectos, com o objectivo de combater o atraso, associado à ideia de tradição, procurando no discurso da modernidade, uma nova proposta para a arquitectura portuguesa. (Luís Manuel Pires Pereira) | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | Arquitectura portuguesa - História - Século 20 | por |
dc.subject | Arquitectura e Estado - Portugal - Século 20 | por |
dc.title | Arquitectura portuguesa anos 30-50 : atitude e crise de identidade : elementos para a construção de um percurso | por |
dc.type | doctoralThesis | por |
degois.publication.location | Lisboa | por |
dc.peerreviewed | no | por |
dc.identifier.tid | 101341725 | por |
Aparece nas colecções: | [ULL-FAA] Teses |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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