Utilize este identificador para referenciar este registo:
http://hdl.handle.net/11067/2668
Título: | Mobilidade simbiótica em fragmentos urbanos : o projeto Tâmega + |
Autor: | Rangel, José Nuno Azevedo |
Palavras-chave: | Arquitectura Planeamento urbano Desenvolvimento urbano Mobilidade urbana Amarante |
Data: | 2016 |
Resumo: | Estudamos a mobilidade simbiótica enquanto elemento primordial para a integração social das porosidades morfológicas, principais responsáveis pela fragmentação das malhas urbanas de coesão das cidades.
Foi identificada a problemática da fragmentação urbana enquanto fenómeno assistente na perda do sentido antropológico dos lugares. Fenómeno esse que se desenvolve com a progressiva decadência dos processos de perceção urbanos. Uma “negligente mobilidade”, quando associada à “natural e impaciente” obsessão pela superação do ser social, tem despontado a aceleração das vivências das comunidades contemporâneas. Comprimem-se os referenciais, forçando a realidade urbana de forma inconscientemente a acompanhar essas novas cadências. Surgem como consequências novas mutações urbanas, enquanto reação a este novo fenómeno efervescente. Molda-se a realidade do atual espaço público no qual se desenvolvem as porosidades dilatadoras da malha urbana. Afastam-se cada vez mais as polaridades, o que culmina na consecutiva transformação dos lugares antropológicos em não-lugares. O cidadão ausenta-se da sua responsabilidade sobre a cidade, integrando-se em ciclos resistentes e contagiantes que apenas fomentam a subsequente perda do lugar social.
Partimos da perspetiva de diferentes autores acerca da necessidade de um processo simbiótico de mobilidade. Um circuito relacional e cooperativo entre os valores sociais e morfológicos pré-existentes nas cidades contemporâneas. Pretendemos favorecer o (re)emergir dos processos de comprometimento nestes não-lugares, (re)integrando as suas estruturas fragilizadas de novo na vida das sociedades. Uma rede que conecta os diferentes elementos constituintes do processo urbano, elementos estes que possuem a faculdade de (re)habilitar a má porosidade urbana. Constituiremos em conjunto, uma rede cooperativa que possibilita a formação de uma mobilidade de base social.
Foi-nos possível neste seguimento identificar o termo mobilidade enquanto expressão vital e transversal à (re)criação do cidadão na cidade, sobre todo o contexto histórico da urbe. Deste modo, entendemos que através da inclusão de uma mobilidade simbiótica a problemática identificada será passível de resolução, ganhando expressão no caso prático Tâmega+. We study the symbiotic mobility as a key element for the social integration of morphological porosities, mainly responsible for the fragmentation of cities’cohesion urban networks. It was identified the problem of urban fragmentation as an assistant phenome¬non in the loss of the anthropological sense of the places. This phenomenon is develo¬ping with the gradual decay of the urban perception processes. A “negligent mobility”, when associated with “natural and impatient” overcoming obsession of social being, has emerged the acceleration of the livings of the contemporary communities. We compress the referential, to force the urban reality to follow unconsciously these new cadences. This emerge as new consequences, new urban mutations, as a reaction to this new effervescent phenomenon. The reality of the current public space in which the dilating porosities of the urban network are developed is shaped. The polarities depart more and more, which culminates in the consecutive change of the anthropological places in non-places. The citizen absents their responsibility over the city, integrating themselves into resistant and infectious cycles that only encourage the subsequent loss of social place. We will start with the perspective of different authors about the need for sym¬biotic process mobility. A relational and cooperative circuit between the social and morphological values pre-existed in contemporary cities. We intend to promote the (re) emerge of the commitment processes in these non-places, (re) integrating their vulnerable structures again in the life of societies. A network that connects the different elements of the urban process, elements that have the ability to (re) enable the poor urban porosity. Together, we will constitute a cooperative network that facilitates the formation of a foundation for the social mobility. We were able to identify in this process the term mobility as a vital and cross¬-cutted expression for the (re) creation of the citizen in the city, above all the historical context of the city. So, we believe that by including a symbiotic mobility, the identified problems will be solved, gaining expression in practical case Tâmega +. |
Descrição: | Exame público realizado em 19 de Outubro de 2016. Dissertação de mestrado em Arquitectura. Alves, Francisco Peixoto |
URI: | http://hdl.handle.net/11067/2668 |
Tipo de Documento: | Dissertação de Mestrado |
Aparece nas colecções: | [ULP-FAA] Dissertações |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Dissertação de mestrado.pdf | Dissertação de mestrado | 67,31 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.