Contributo da psicologia clínica num modelo de (re)integração social

Abstract

Torna-se inevitável não ponderar sobre a questão da exclusão social, onde o afastamento do indivíduo por parte da sociedade se torna claro, podendo ser considerado como o ponto máximo da marginalização. Numa visão diferente ponderamos quem será o verdadeiro excluído, o que se exclui ou o que exclui com falta de visão e humanidade, Franklin D. Roosevelt retrata numa frase proclamada pelo mesmo, quais poderão ser os verdadeiros prisioneiros “Men are not prisoners off ate, but only prisoners of their own minds”. A Declaração Universal dos Direitos do Homem, preconizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 10 de Dezembro de 1948, enuncia no seu 1º artigo, que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direito. Dotados de razão e consciência, devendo agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. O relatório de estágio retrata o percurso de um estágio académico realizado n’O Companheiro – Associação de Fraternidade Cristã, Comunidade de Inserção, cujo principal objetivo consiste na inclusão social e laboral de reclusos, ex-reclusos e suas famílias. O estágio possibilitou a aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o percurso académico e fomentou a reflexão sobre a prática desenvolvida constituindo-se como uma importante fonte de aprendizagem e de desenvolvimento de competências técnicas e pessoais. O presente relatório representa o trabalho desenvolvido na área da psicologia clínica num contexto forense e comunitário.