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dc.contributor.authorCarvalho, António Manuel Luvualu de, 1983--
dc.date.accessioned2016-06-28T14:15:25Z-
dc.date.available2016-06-28T14:15:25Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.issn1647-1342-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/2501-
dc.identifier.urihttps://doi.org/10.34628/m5fb-v832por
dc.descriptionLusíada. Política internacional e segurança. - ISSN 1647-1342. - S. 1, n. 11 (2014). - p. 111-122por
dc.description.abstractO que é que os cidadãos do mundo e de África, em particular, esperam de África, o continente berço da humanidade? Esta questão é profundamente transversal quando analisamos os preceitos básicos da organização das sociedades africanas para podermos projectar o que esperar de um continente relativamente "novo" em termos de vivências e também em termos da aplicação da democracia. O continente africano, tal como os outros continentes sempre existiram façamos nós todos os enquadramentos que quisermos tanto em termo das teorias geológicas ou até mesmo antropológicas. Contudo, a era dos descobrimentos marcada pelas viagens dos europeus um pouco por todo mundo, entre os séculos XV e XVII, colocou África no "centro" do mundo com incursões diversas neste continente até hoje ainda considerado como "virgem". De lá até aos nossos dias, várias épocas marcaram a vida destas populações, muitas delas com civilizações anteriores à chegada dos europeus ou de outros povos. Para nós do universo lusófono, a história com África atinge os seus pontos mais altos com os primeiros grandes contactos, quer de Diogo Cão com o Reino do Congo em 1482 e, em 1488, quando Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança na África do Sul. Deste ponto em diante, as relações entre os povos africanos e europeus não mais voltaram a ser as mesmas. A Conferência de Berlin, realizada entre 19 de Novembro de 1884 e 26 de Fevereiro de 1885, proposta por Portugal e organizada pelo Chanceler alemão Otto Von Bismark, onde participaram Grã-Bretanha, França, Espanha, Itália, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Estados Unidos, Suécia, Áustria-Hungria, Império Otomano e Portugal com o objectivo de se ditarem as "regras" da ocupação de África acabou por se tornar no evento mais referenciado como a base da "partilha de África", apesar de não ter sido este o seu objectivo principal. O Império Alemão, país anfitrião, não possuía colónias em África, mas tinha esse desejo e viu-o satisfeito, passando a administrar o "Sudoeste Africano" (actual Namíbia) e o Tanganhica; os Estados Unidos possuíam uma colónia em África, a Libéria, só que muito tarde, mas eram uma potência em ascensão e tinham passado recentemente por uma guerra civil (1861-1865), relacionada com a abolição da escravatura naquele país; a Grã-Bretanha tinha-a abolido no seu império em 1834; a Turquia também não possuía colónias em África, mas era o centro do Império Otomano, com interesses no norte de África e os restantes países europeus que não foram "contemplados" na partilha de África, também eram potências comerciais ou industriais, com interesses indirectos naquele continente pode-se ler em muitas bibliografias disponíveis em várias enciclopédias.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectÁfrica - Política e governopor
dc.subjectÁfrica - Condições económicaspor
dc.subjectÁfrica - Condições sociaispor
dc.titleÁfrica : democracia e desenvolvimento económico-socialpor
dc.typearticlepor
Aparece nas colecções:[ULL-FCHS] LPIS, n. 11 (2014)

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