Termas da Curia : abordagem da arquitetura termal

Abstract

A Água é a origem, é o ponto de partida de historias, espaços e vivências nos vários contextos onde está inserida. Desde cedo, este elemento se apresenta como essencial na existência de vida, apesar dessa noção se ter afirmado com a própria evolução do Homem. Esta importância fez com que as estruturas físicas se viessem assim a desenvolver em torno da “Água”, configurando e mantendo os variados espaços. A arquitetura termal é exemplo disso mesmo. Sem a presença das águas minerais naturais seria impossível a sua existência. Nestes espaços, a Água comporta-se como origem de uma atividade, configurando e posicionando as suas estruturas principais, Balneário e Buvette. Com o decorrer dos tempos e evolução das necessidades, em relação à maior procura e creditação deste tipo de funções em volta deste mesmo elemento natural, fazem nascer outras estruturas auxiliares, que viriam a suportar esta atividade, como os Hotéis, espaços lúdicos, e claro as estruturas verdes. O que permitiu não só o desenvolvimento da atividade termal, como também das atividades turísticas, económicas e comerciais dos espaços territoriais onde se inserem. As condições que cada território proporciona, as indicações terapêuticas das diferentes águas e o interesse público ou privado em investir neste tipo de espaços vieram a resultar em diversificadas respostas de estâncias termais. E por isso, quando se estuda os exemplos arquitetónicos termais na Europa e mesmo no nosso Pais, observamos resultados ímpares, o que faz com que as experiências vividas em cada espaço sejam sempre diferentes.