Um olhar psicológico sobre o contexto comunitário

Abstract

Este relatório é o resultado do estágio curricular realizado no âmbito do Mestrado em Psicologia Clínica da Universidade Lusíada do Porto. O relatório descreve o caminho percorrido no estágio, as aprendizagens, as técnicas científicas, bem como as competências adquiridas, no decorrer do mesmo, que teve início no dia 2 de Novembro de 2011, tendo terminado oficialmente as 900 horas no final de Junho (na prática, ainda prolonguei a minha permanência na instituição até ao final de Setembro), na Agência de Desenvolvimento Integrado de Lordelo do Ouro, sob a orientação da Doutora Sofia São Martinho e supervisão da Professora Doutora Ana Meireles. Carmo e Ferreira (1998) referem que um relatório é a partilha de um conjunto de informações que o autor considera importante. Dessa forma tentarei relatar sucinta e objetivamente todo o meu trajeto, partilhando o mais relevante. Conforme o título deste relatório anuncia, a prática psicológica no estágio surge num contexto comunitário, onde a multiplicidade e complexidade de cada atividade desenvolvida transformaram-se num desafio entre o já aprendido e o que estava por aprender. Por isso, a elaboração deste relatório teve como objetivos apresentar a fundamentação do planeamento, implementação e avaliação crítica dos objetivos individuais e institucionais, das atividades e das estratégias desenvolvidas, demonstrar conhecimentos adquiridos e descrever as competências desenvolvidas ao longo da prática profissional, que permitiram uma aprendizagem em contextos alargados e multidisciplinares relacionados com a Saúde Mental Comunitária. Contudo, durante os meses de estágio, procurei ir além do já aprendido, integrando a supervisão, a orientação e a reflexão pessoal num todo fundamentado pela teoria e pela própria dinâmica do contexto de estágio. Todo o trabalho foi conduzido por objetivos individuais concretos de forma a orientar as minhas intervenções para posteriormente permitir uma avaliação justa desse trabalho. Nada é feito sem ter um sentido próprio e como tal, temos de seguir determinados parâmetros que nos permitem cumprir os objetivos definidos.