Carlos Ramos, arquitecto pioneiro ou transigente : da arquitectura moderna ao estilo nacionalista "Português Suave"

Abstract

A presente dissertação tem como objectivo o estudo da vida e obra de Carlos Ramos, conceituado Arquitecto do início do Séc. XX, considerado como uma das mais importantes figuras no desenvolvimento do movimento moderno em Portugal. O tema surge após terem sido levantadas algumas questões na análise da sua obra, uma vez que ao longo da sua carreira existe uma dualidade de critérios e inconsistência formal nos seus projectos. A abordagem centrou-se na consulta bibliográfica de diversos projectos de referência, de forma a estabelecer uma linha comparativa ao nível da linguagem formal. As obras do Arquitecto Carlos Ramos fomentam a integração urbanística, através de soluções pensadas, que promovem o equilíbrio com a envolvente e que respeitam o lugar. A sua Arquitectura define-se por uma linguagem vanguardista e pioneira. A conclusão essencial deste estudo é que não existe uma só solução, nem um só estilo, tudo é válido, desde que devidamente fundamentado. Todos os estilos são aceites como resultado final, desde que este seja uma clara evolução natural da proposta.

Abstract: This dissertation aims to study the life and work of Carlos Ramos, a renowned architect from the beginning of the century. XX, considered as one of the most important figures in the development of the modern movement in Portugal. The issue arises after being raised a few issues in the analysis of his work, since throughout his career notice a double standard and a formal inconsistency in their projects. The approach centered on the various bibliographical reference projects query, in order to establish a comparative basis in terms of formal language used. The works of the architect Carlos Ramos foster urban integration through thoughtful solutions that promote balance with the environment and respect the place. Its architecture is defined by an avant-garde pioneer and language. The main conclusion of this study is that there is no single solution, not a single style, anything goes, as long as duly justified. All styles are accepted as final result, provided that they are a clear natural evolution of the proposal.