Reconfiguração dos centros urbanos : o edifício híbrido no contexto slow

Abstract

Considerando a cidade atual e sua constante evolução, foca-se a problemática da cidade global e dual, para identificar quais os problemas desta usando a gestão urbana para contrariar estas tendências que geram assimetrias; o enfoque é direcionado depois para os centros urbanos em particular, identificando quais os maiores fatores de descaraterização e como surge a sua fragmentação e falta de identidade, para poder soluciona-los através da reconfiguração slow, tendo como instrumento o edifício híbrido. Aborda-se a cidade em duas vertentes: uma para entender como as novas tecnologias de informação e comunicação, novos fluxos e novos hábitos de consumo influenciam a população e a forma como esta encara o espaço cada vez menos identitário, podendo futuramente inverter estas problemáticas; e outra percebendo o papel destes centros desde a Idade Média como contextualização e como são encarados na cidade atual, determinando as suas falhas como pontos de mudança que funcionem como enquadramento de problemáticas a solucionar. Nesta reconfiguração, o tema slow funciona como um ideal a atingir enquanto cidade e enquanto modus vivendi da sua população, visando uma melhoria dos espaços e seu consequente aproveitamento por parte dos utilizadores, sendo o edifício híbrido o gatilho de toda a reversão do processo de aceleração nos ritmos da cidade. Conclui-se que estes espaços necessitam de uma abordagem mais focada no Homem do que na tecnologia e na economia por forma a atingir uma renovação que permita dar solução aos problemas identificados que, ao tentarem integrar as cidades numa rede global, deixam de lado a visão da população e que a hibridização slow é um caminho para esta mudança, adequando a cidade ao Homem e ao seu tempo e não à máquina e à velocidade.

Abstract: Considering the city and its constant evolution, we focus on it, in order to identify its problems using urban management to counteract this tendency that generates assymetries; we target the urban centres in particular, to identify its biggest micharaterization factos and how its fragmentation and lack of identity arises, to solve them. The approach is made in two stands: one to understand how information and comunication technologies, the new flows and new consumption habits influence the population and how they face the space that is becoming less identitary, to reverse this problems in the future; and other to perceive the role of this centres since Middle Age as a contextualization and how they are faced nowadays, determining its failures as changing points. In this reconfiguration, the slow theme works as an achieving foundation as a city and as a living mode of its population, aiming to improve the spaces and its consequent use, being the hybrid building the trigger of all the reverting process of acceleration of city’s rythms. We conclude that this city spaces need an approach more focused on Humanity and less on tachnology and economy to enable a renewal that provides solutions to identified problems which, attempting to integrate cities in a global network, leave the local population’s view aside and that the slow hybridization is a way to accomplish this change, turning the city to men and its time and not to machine and speed.