Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11067/7800
Título: A pesca em Portugal
Outros títulos: Fishing in Portugal
Autor: Raposo, Rúben José de Almeida Martins, 1952-
Palavras-chave: Pesca - Portugal
Data: 2024
Editora: Universidade Lusíada Editora
Citação: Raposo, Rúben José de Almeida Martins (2024) - A pesca em Portugal. - Lusíada. Economia & empresa. - ISSN 1645-6750. - S. 2, n. 36-37 (2024). - P. 81-126 .
Resumo: Portugal apresenta uma vasta Zona Económica Exclusiva, embora a sua plataforma continental limite o acesso a recursos piscícolas. A redução progressiva das capturas é evidente, com destaque para espécies como cavala, sardinha, carapau, atum e polvo no Continente, enquanto nos arquipélagos sobressaem os tunídeos, peixe-espada preto e carapau. A aquacultura, apesar de representar apenas cerca de 11% das descargas de pescado, registou um crescimento de 89% na última década, sendo dominada pela produção de bivalves, peixes e algas. Em contraste, a frota pesqueira portuguesa enfrenta desafios devido à sua dimensão reduzida e envelhecimento, dificultando a rentabilidade perante recursos escassos e custos elevados. Portugal destaca-se pelo elevado consumo de pescado per capita na União Europeia e a nível global, mas regista um défice estrutural no comércio externo devido à redução contínua das capturas e à procura interna crescente. O sector das pescas contribui marginalmente para o PIB (0,1%) e o emprego (0,3%), concentrando-se sobretudo em comunidades costeiras, como no Algarve e Açores, que dependem fortemente da actividade. Por fim, a indústria de transformação, composta por pequenas e médias empresas, tem nas conservas em lata um dos seus principais produtos e conta com uma predominância de mão-de-obra feminina.
Portugal has a vast Exclusive Economic Zone, although its continental shelf limits access to fishery resources. There has been a progressive reduction in catches, with key species including mackerel, sardines, horse mackerel, tuna, and octopus on the mainland, while tuna, black scabbardfish, and horse mackerel dominate in the archipelagos. Aquaculture, despite accounting for only about 11% of fish landings, has grown by 89% over the past decade, with production focused on bivalves, fish, and algae. Conversely, the Portuguese fishing fleet faces challenges due to its small size and aging vessels, making profitability difficult amidst scarce resources and high fuel costs. Portugal stands out for its high per capita fish consumption in the European Union and globally but records a structural trade deficit due to the continued decline in catches and increasing domestic demand. The fisheries sector contributes marginally to GDP (0.1%) and employment (0.3%), with activity concentrated in coastal communities, such as in the Algarve and Azores, which rely heavily on it. Finally, the processing industry, composed of small and medium-sized enterprises, focuses largely on canned goods and employs a predominantly female workforce.
Descrição: Lusíada. Economia & empresa. - ISSN 1645-6750. - S. 2, n. 36-37 (2024).
URI: http://hdl.handle.net/11067/7800
https://doi.org/10.34628/R3CH-7K69
ISSN: 1645-6750
Tipo de Documento: Artigo
Aparece nas colecções:[ULL-FCEE] LEE, n. 36-37 (2024)

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
LEE_n36_37_2024_81-126.pdf2,3 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons