Representation on a mixed basis-people territory : the Norwegian solution

Abstract

The design of any electoral system represents compromises, balancing off (different) democratic principles and different concerns and interests. Importantly, democratic representation is not about the individual vote only. Moreover, the setup of an electoral system is dependent on historical and political factors in each country. The Norwegian solution of combining population size and geographical area represents an effort of adapting to new circumstances, and at the same time taking care of the historical legacy of the electoral system. Despite the fact that area is included in the allocation of constituency seats, people count more than area. Moreover, the effects on the distribution of seats between the parties is modest. Although there are different views on the ‘area factor’ in Norway, it represents a compromise between those who want to keep an overrepresentation of peripheral areas and those who want to stick to population only. At the time of writing, it seems likely that a majority of the parties in Parliament wants to keep it, at least for the next election in 2025.

A concepção de qualquer sistema eleitoral traduz compromissos, equilibrando (diferentes) princípios democráticos e diferentes preocupações e interesses. É importante notar que a representação democrática não se refere apenas ao voto individual. Além disso, a concepção de um sistema eleitoral depende de factores históricos e políticos em cada país. A solução norueguesa de combinar a população e a área geográfica representa um esforço de adaptação a novas circunstâncias, e ao mesmo tempo revela o cuidado com o legado histórico do sistema eleitoral. Apesar de a área estar incluída na atribuição de lugares nos círculos eleitorais, as pessoas contam mais do que a área. Além disso, os efeitos sobre a distribuição de assentos entre os partidos são modestos. Embora existam opiniões diferentes sobre o “factor área” na Noruega, este representa um compromisso entre aqueles que querem manter uma sobre-representação das áreas periféricas e aqueles que querem limitar-se apenas à população. Na altura em que este artigo foi escrito parece provável que uma maioria dos partidos no Parlamento queira mantê-lo, pelo menos para as próximas eleições em 2025.