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dc.contributor.authorRamos, Rui Manuel Monteiro Lopes, 1962--
dc.date.accessioned2020-02-17T13:02:47Z-
dc.date.available2020-02-17T13:02:47Z-
dc.date.issued2007-
dc.identifier.citationRamos, Rui Manuel Monteiro Lopes (2007) - Ideias de República em Portugal até ao século XIX : algumas observações. Polis : Revista de Estudos Jurídico-Políticos. ISSN 0872-8208. 13-16 (2007) 55-80.-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/5149-
dc.identifier.urihttps://doi.org/10.34628/7tq4-2t93-
dc.descriptionPolis : Revista de Estudos Jurídico-Políticos. - ISSN 0872-8208. - N. 13-16 (2007). - p. 55-80.pt_PT
dc.description.abstractEste trabalho reúne algumas observações sobre o uso dos termos "república" e "republicanos" em vários documentos portugueses até meados do século XIX. Foi realizado no âmbito do projecto internacional "El Léxico Político y Social de la Modernidad Iberoamericana", que reúne dezenas de investigadores de universidades de Espanha, Portugal, Brasil e outros Estados Americanos, com vista à elaboração de um dicionário de história dos conceitos no mundo ibero-americano durante o início da modernidade. Mas o presente texto, mais desenvolvido do que a correspondente entrada nesse dicionário, serve também como introdução ao que esperamos venha a ser um estudo da ideia de república em Portugal - na linha do trabalho de Claude Nicolet sobre a "ideia republicana" em França. República e republicanos nem sempre significaram a mesma coisa, como se pode verificar pelas utilizações desses termos até ao século XIX. Esta indeterminação (se é assim que a devemos referir) tem sido notada, a propósito desses conceitos, relativamente a várias áreas linguístico-culturais. O conceito actual de república surgiu a partir de derivas e de confrontos semânticos que podemos situar na época entre c. 1750 e c. 1850. O estudo do caso português parece sugerir que o termo "república", utilizado a propósito de várias formas de governo entre os séculos XV a XVIII, se tornou então o contrário de "monarquia", e sinónimo de uma forma de governo: o "governo popular". Em meados do século XIX, sobretudo a partir das revoluções de 1848, o escopo semântico de "república" ter-se-á reduzido novamente, tendendo a designar, já não apenas uma forma de governo, mas uma fórmula política e social muito específica: a democracia secular, por vezes já socialista. Foi neste contexto, aliás, que "republicano" passou a significar o activista dos movimentos políticos que tinham esse tipo de regime como objectivo, enquanto o antigo termo "repúblico", com o sentido de cidadão exemplar, caiu em desuso. As notas que se seguem procuram esboçar, a partir das fontes portuguesas, a formação do conceito moderno de república e republicano, chamando atenção para as tradições intelectuais e os debates políticos que enquadraram o processo. Para não sobrecarregar o texto, limitámos os desenvolvimentos bibliográficos à referência das citações feitas e a uma ou outra indicação.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectRepúblicas - Filosofia - Portugalpt_PT
dc.titleIdeias de República em Portugal até ao século XIX : algumas observaçõespt_PT
dc.typearticlept_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.identifier.citationtitleIdeias de República em Portugal até ao século XIX : algumas observações-
dc.identifier.citationauthorRamos, Rui Manuel Monteiro Lopes-
Aparece nas colecções:[ILID-CEJEA] Polis, n. 13-16 (2007)

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