Os lugares de transferência (sobre a plataforma de um "Espaço Limite")

Abstract

Dos espaços significados por formas ambiguamente mais técnicas, fruto do legado histórico praticamente imutável até á muito pouco tempo, surge um cerco hermético constituído de lugares habitados por figuras arquitectónicas de carácter predominantemente tectónico. O esgotamento de contextos desprovidos de significado , objecto da intervenção arquitectónica e os problemas levantados pelo carácter do universo já construído, parecem levar incompreensivelmente, a uma filosofia de intervenção dirigida a um mimetismo artificial de falsas ecologias, em que os potenciais das novas tecnologias são utilizadas para suportar o falso natural esgotando, em si mesma a capacidade de poder interpretar novos conceitos a partir das potencialidades desta singular revolução tecnológica. O resultado de tamanho empenho reflexivo sobre uma questão pertinente, degenera em soluções de uma arquitectura que é contraditória nos seus próprios meios de existência, uma direcção que pouco acrescenta á possibilidade de a arquitectura, assim como o seu lugar, poder passar por um novo estado interpretativo, potenciador de uma nova consciência ética e consequentemente estética.