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dc.contributor.authorSerro, Luís Manuel Lourenço, 1953--
dc.date.accessioned2013-10-07T10:37:30Z-
dc.date.available2013-10-07T10:37:30Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.issn1647-9009-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/458-
dc.descriptionRevista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 3 (2.º semestre 2011). - p. 133-146.por
dc.description.abstractNas últimas décadas do séc. XVIII e inícios do séc. XIX, estende-se por toda a Europa um movimento artístico e filosófico que ficou conhecido por Romantismo. Opondo-se ao Racionalismo e ao Iluminismo, que se caracterizavam por conceber a razão enquanto força finita e objectiva, o Romantismo toma esta relação omnipotente pela força infinita do Eu, que se torna substância do mundo. Trata-se do triunfo do sujeito que se auto-revela através do sentimento. Três filósofos são-nos essenciais à compreensão deste movimento: Fichte, Schelling, e Hegel. Fichte terá como princípio da sua filosofia, identificar a substância do mundo como acção infinita do Eu. Esta perspectiva encontrará novas interpretações com Schelling, diferenciando-se na medida em que, na relação sujeito/objecto, este afirma a completa união dos dois num conceito de Absoluto, identidade plena de ambos. Hegel virá reflectir sobre a oposição do sujeito e do objecto, do espírito e da natureza, que se separam na sua concretização (o finito), e unem-se na sua universalidade (o infinito). Na sua obra trata de uma história da filosofia da arte. Dado este conceito de acção infinita do Eu, o Romantismo assume quatro características fundamentais: O optimismo em que cada facto deve ser o que é, e portanto a evolução é sempre positiva, pois toda a acção integrada no todo se auto-justifica. O providencialismo no qual reside a ideia de que todos os factos podem ter uma consciência temporal, embora possam existir fora dele. O tradicionalismo, intimamente ligado ao providencialismo, assumindo que na história tudo evolui positivamente, tudo se concretiza na infinita acção da razão, e portanto valida a recuperação de todos os momentos do passado em aparência e essência. E por fim, o titanismo, cuja expressão artística se consubstanciou no sublime, o sentimento estético de infinitude que nos liberta da nossa condição finita. (Luís Manuel Lourenço Serro)por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectRomantismopor
dc.titleFundamentos filosóficos do romantismopor
dc.typearticlepor
degois.publication.firstPage133por
degois.publication.lastPage146por
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleRevista arquitectura Lusíadapor
Aparece nas colecções:[ULL-FAA] RAL, n. 3 (2.º semestre 2011)

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