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dc.contributor.advisorCarvalho, Emília Maria Rodrigues depor
dc.contributor.authorPeixoto, Sara Gabriela Oliveira-
dc.date.accessioned2017-04-05T15:57:06Z-
dc.date.available2017-04-05T15:57:06Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/3143-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Arquitectura.por
dc.descriptionExame público realizado em 06 de Fevereiro de 2014.por
dc.description.abstractA arquitectura tem o poder de significar e transformar a nossa existência no mundo. Para que tal significação se concretize, necessita ser experienciada de um modo pleno, o qual não pressupõe mais que um encontro entre ela com o nosso ser, com o nosso corpo e com a nossa consciência. É o espaço onde nos podemos perceber, ainda que de um modo efémero, como um todo. No entanto, é sabido que vivemos num mundo actual que tem vindo a ser dominado pela desordem, pela inquietação e pelo frenesim resultante de uma sociedade tecnológica e mecanizada.Tal facto, tem conduzido à alienação sobre a essência das coisas, das relações, das comunicações, das experiências.Todas elas têm vindo a converter-se em episódios efémeros e ambíguos, desatentos ou inconscientes, afastando toda e qualquer significação que delas possa nascer. Esta ambiguidade parece estender-se de igual modo à experiência da arquitectura e, neste contexto, parece urgente restabelecer a verdade da sua essência. A arquitectura é mais que um mero espaço construído. É o espaço do habitar, do viver, do experienciar. Envolve a nossa existência e o nosso corpo, permitindo o contacto directo com a natureza da sua matéria, das suas texturas, das suas cores, da luz que nela incide e da sombra que ela própria cria, da passagem do tempo que deixa revelar, do som que denuncia a sua presença. TaI contacto evoca os nossos sentidos, activa a nossa percepção e imaginação, provocando as mais intensas emoções. Somente ela tem a capacidade de os despertar simultaneamente, uma vez que exige que estejamos dentro dela para que o seu todo seja por nós absorvido. Interessa, assim, que a totalidade que a compõe seja abraçada, para que esta seja capaz de originar experiências carregadas de significado e de as guardar na eternidade da memória. A arquitectura deve assim, desdobrar-se não somente sobre as suas próprias regras mas também sobre as suas intrínsecas sensibilidades. Ela constitui o meio que nos posiciona e que nos abriga do mundo, mas também se abre para e sobre nós, oferecendo tudo o que tem, sem nada pedir em retorno.por
dc.description.abstractArchitecture has the power to give meaning and transform our existence in the world. For such signification to be materialized, it needs to be experienced in a fully way, which don’t presuppose more than an encounter between it and our being, with our body and conscience. It’s the space where we can understand ourselves, even though in an ephemeral way,as a whole.However, it's known that we live in a world that has been dominated by disorder, restlessness and by the frenzy, resulted by a technological and mechanized society. Such fact has been conducting to a alienation about the essence of things, the relationships, the communications and the experiences. All of them have been converted into ephemeral and ambiguous episodes, uncared or inconscious, moving away each and every signification that would be able to rise from them. This ambiguity seems to be extended to architectural experiences and, in this context, seems urgent to resettle the truth of its essence. Architecture is more than a constructed space. It’s the space of dwelling, the space of living, the space of experience. It engages our existence and our body, allowing the direct contact with the nature of its matter, its textures, its colors, the light that fails upon it and the shadow it creates, the passage of time that reveals, its sounds that proves its presence. Such contact evokes our senses, triggers our perceptions and imagination causing the most intense emotions. Only architecture has the ability to awake them simultaneously, once it demands for we to be inside of it, to absorb its whole. It is of interest that the whole that it constitutes to be embraced, in order to generate meaningful experiences and to keep them in the eternity of the memory. Thus, arquitecture should unfold itself not only over its own rules but over its intrinsic sensibilities. It constitutes the mean that places and shelter us from the world but, at the same time, it opens up to us, and over us, offering all that it has without expecting anything in return.en
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectArquitecturapor
dc.subjectSentidospor
dc.subjectTeoria da arquitecturapor
dc.subjectArquitectura sensorialpor
dc.subjectFenomenologiapor
dc.titleO ser emocional : para uma arquitectura fenomenológicapor
dc.typemasterThesispor
degois.publication.locationPortopor
dc.identifier.tid201869594-
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