Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11067/2249
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dc.contributor.advisorRamos, Mariana Costa Brandão de Moura-
dc.contributor.advisorMartins, Renato Sérgio Pereira-
dc.contributor.authorFernandes, Eloísa Estela da Cunha-
dc.date.accessioned2016-04-27T16:16:38Z-
dc.date.available2016-04-27T16:16:38Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/2249-
dc.descriptionExame público realizado em 19 de Abril de 2012.por
dc.descriptionRelatório de estágio realizado no âmbito do Mestrado em Psicologia Clínica.por
dc.description.abstractO cancro é considerado corno a segunda causa de morte em Portugal e nos restantes países da Europa, sendo frequentemente associado à morte e ao sofrimento pela generalidade da população, contribuindo para o surgimento de medos e desencadeando inúmeras reacções psicológicas (Peifer, 2000). De todas as doenças, o cancro é das que carrega o maior impacto psicológico, pois para além de estar associado ao estigma da aproximação da morte, é muitas vezes caracterizado como um processo lento, progressivo, doloroso e em alguns casos mutilante. Não se trata de uma enfermidade com o perfil de outras doenças crónicas conhecidas, como a diabetes ou outras afecções cardiovaseulares, em que existe por parte do doente uma percepção de recuperação com o auxílio do tratamento. Ao contrário destas, o diagnóstico de cancro traz consigo uma percepção de incurabilidade, associada ao receio de que os tratamentos possam causar efeitos secundários agressïvos e muitas vezes irreversíveis. O confronto com esta doença desperta sentimentos e emoções intensos que requerem uma adaptação por parte do paciente e do seu meio envolvente (União Internacional Contra o Câncer, 1999). O cancro é provavelmente a patologia mais temida na actualidade. Para além de ser um factor de mortalidade, provoca elevados níveis de angústia e desespero, mesmo quando é potencialmente curável. Enquanto alguns doentes revelam uma boa adaptação, muitos outros manifestam um desânimo geral. Porém, esta enfermidade não se circunscreve apenas aos doentes, estendendo-se também aos familiares, amigos e muitas vezes aos profissionais de saúde e outras entidades empenhadas no seu tratamento. Esta doença crónica torna-se assim num foco contínuo de stress e ansiedade, tal como o seu tratamento e efeitos secundários (Pereira & Lopes, 2005). Todavia, é importante ter em consideração que apesar da elevada taxa de mortalidade associada a esta enfermidade, a sobrevida destes pacientes também aumentou devido ao avanço da medicina no domínio das doenças oncológicas. Coloca-se assim um desafio à psicologia pois, se bá cada vez mais sobreviventes a esta doença crónica, há também mais necessidades dc intervenção, tendo como primordial objectivo a manutenção e recuperação da qualidade de vida em vários aspectos (Dias & Durá, 2002). Contudo, como mencionámos acima, o cancro não só afecta o doente, como todo o meio envolvente, particularmente a família que muitas vezes também necessita de acompanhamento psicológico. Neste sentido, e pelas razões atrás citadas torna-se necessário colmatar tais necessidades de intervenção, o que justifica a existência de consultas de apoio psicológico a pacientes oncológicos e familiares, com o objectivo principal de facilitar a adaptação à doença e a todas as suas implicações, urna vez que os mesmos têm de conviver com urna doença que pode ser considerada como urna ameaça a sua integridade física. Este breve enquadrarnento tem como objectivo principal introduzir a temática central ao longo do estágio curricular desenvolvido na Liga Portuguesa Contra o Cancro - Núcleo Regional do Norte. Na sequência deste estágio procedeu-se à elaboração do presente relatório de estágio que tem corno principal pretensão descrever as principais actividades desenvolvidas ao longo do mesmo. Em termos estruturais podemos dividi-lo em quatro momentos distintos. Numa primeira parte, iremos proceder a uma breve descrição epidemiológica da doença a nível mundial e nacional, seguida de urna fundamentação da importância do apoio psicológico a esta população específica, de modo a prevenir ou reduzir o sofrimento psicológico que é comum em quem atravessa este processo de doença. Em segundo lugar passaremos à descrição da instituição acolhedora e do papel do psicólogo na instituição. Num terceiro momento será explicado o conjunto de actividades desenvolvidas ao longo do estágio, incluindo o estudo de três casos clínicos. A quinta e última parte, dará lugar a uma reflexão final e pessoal, que consiste num balanço das aprendizagens e competências adquiridas ao longo deste estágio.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesspor
dc.subjectPsicologiapor
dc.subjectPsicologia clínicapor
dc.subjectOncologiapor
dc.subjectIntervenção psicológicapor
dc.titlePsico-oncologia : a prática clínica com doentes oncológicos e seus familiarespor
dc.typemasterThesispor
degois.publication.locationPortopor
dc.date.embargo2020-03-12-
Aparece nas colecções:[ULP-IPCE] Relatórios

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