De espaço urbano residual a espaço pró-activo : reflexões sobre a reabilitação de espaços urbanos desintegrados

Abstract

Em Lisboa depararmo-nos com espaços nocivos ao bom funcionamento e qualidade de vida da cidade que promovem a fragmentação do tecido urbano. São espaços urbanos desintegrados que pontuam a malha urbana de insalubridade e desarticulação, impedindo a leitura da cidade como uma unidade, que se constrói e evolui ao longo do tempo pela sobreposição articulada dos sucessivos desenhos urbanos. Na presente dissertação propõe-se abordar a problemática dos espaços residuais na estrutura urbana actual, origem e consequência da sua existência, ilustrado pelo estudo de casos e da leitura mais aprofundada da morfologia urbana no caso de Alcântara. Com este estudo, pretende-se identificar a origem da existência desses espaços residuais e qual o seu impacto na morfologia urbana da zona de Alcântara. Recorrendo a casos de estudo e modelos programáticos urbanos contemporâneos, explorar soluções de transformação do espaço em espaço pró-activo que proponham a reestruturação do sistema urbano, desfragmentando-o em prole de uma leitura da cidade como um todo, contribuindo para bom funcionamento da cidade.