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dc.contributor.advisorZúquete, Ricardo, 1963-por
dc.contributor.authorFilipe, Cátia Pessanha Baptista, 1984-por
dc.date.accessioned2015-03-17T17:01:43Z-
dc.date.available2015-03-17T17:01:43Z-
dc.date.issued2015-03-17-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/1476-
dc.descriptionDissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2014por
dc.descriptionExame público realizado em 11 de Março de 2015por
dc.description.abstractA presente dissertação de mestrado surge na continuidade do trabalho realizado na cadeira de Projeto III, como culminar da aprendizagem do percurso do estudo de Arquitetura. O Objetivo do trabalho resultou na importância do caminhar como forma de conhecer e entender a cidade e a sua paisagem urbana; na lógica de recuperar o tempo do homem sob o tempo da máquina. E nesse sentido é dado relevância ao chão da cidade, considerando-o o “protagonista” dessa mesma paisagem urbana, uma superfície que pretende ser muito mais do que somente aquilo que se pisa. […] Os homens do tempo antigo percorreram todo o mundo cantando; cantaram os rios e as cadeias de montanhas, as salinas e as dunas da areia. Em todos os pontos das suas pistas deixaram uma esteira de música. Envolveram o mundo inteiro numa rede de canto; por fim, quando cantaram toda a terra, sentiram-se cansados. Alguns se derrubaram no terreno, lá onde se encontravam. Outros arrastaram-se para dentro das grutas. Outros ainda voltaram lentamente às suas moradas eternas, aos poços ancestrais que os tinham gerado. Todos voltaram para dentro. (Careri, 2013, p.48, Citando: Bruce Chatwin) Neste sentido surge um primeiro conceito designado de Walkabout que significa uma forma de caminhar sobre ou caminhar em volta correspondente a um “sistema de percursos através dos quais as populações da Austrália mapearam todo o continente”. Desta forma a primeira ação de conhecer e entender o território fez-se a partir do ato de caminhar, ou seja, a partir de um percurso. Surgindo assim um modo singular e particular de atravessar e descrever a paisagem que naquele caso tanto teve um caráter religioso como geográfico (Careri, 2013, p.44). Assim sendo, foi determinado um percurso que teve como intenção ser uma narrativa do espaço. Uma narrativa com um olhar no chão da cidade. O chão enquanto espaço físico, ou seja, o espaço do nosso toque com a cidade, o princípio do nosso entendimento juntamente com o olhar. Os passos e o tempo, se forem atentos, são a justa medida do nosso entendimento. Esse percurso inicia-se no Cais da Ribeira das Naus e termina na área de estudo localizada na Avenida da Liberdade. Entendo assim o espaço público como um espaço intrigante. Um espaço que reúne coisas e pessoas que habitam esse mesmo espaço; tornado lugar pela sua memória e identidade; um espaço de significado e que deve ser apropriado/habitado. Este trabalho ilustra também alguns exemplos de percurso e suas particularidades noutras cidades portuguesas como Coimbra, Porto e Faro onde demonstro em reportagem fotográfica mais adiante.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectPasseios - Portugal - Lisboapor
dc.subjectÁreas de pedestres - Portugal - Lisboapor
dc.subjectPlaneamento urbano - Portugal - Lisboapor
dc.titleChão de Lisboa - um percurso : elogio a um percurso urbano desde o Cais da Ribeira das Naus até à Avenida da Liberdadepor
dc.typemasterThesispor
dc.identifier.tid201165520por
Aparece nas colecções:[ULL-FAA] Dissertações

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