Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11067/5541
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dc.contributor.advisorSilva, Maria de Fátima, 1963--
dc.contributor.authorGomes, Rita Alexandra Eufrásia, 1989--
dc.date.accessioned2020-06-15T17:43:32Z-
dc.date.available2020-06-15T17:43:32Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11067/5541-
dc.descriptionDissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2019pt_PT
dc.descriptionExame público realizado em 9 de Junho de 2020pt_PT
dc.description.abstractO caso de estudo, Marvão, conduziu inevitavelmente à abordagem do “tempo” nesta reflexão. Pretende-se fundamentar a perceção inicial do reconhecimento de “intemporalidade” subjacente na paisagem de Marvão. O facto de percecionarmos tal evidência, simboliza que estão visíveis ainda no presente e sua história, os motivos que despoletaram a estima por este território concelhio. As características da arquitetura da paisagem revelam um lugar que funciona como um “enclave” natural e politico desde eras longínquas. Este aspeto, pode-se considerar o ponto de partida do processo de intemporalização* de Marvão. Em pormenor, atesta-se como um ponto de colisão entre culturas distintas, isto é, encontra-se no cruzamento de várias divisões administrativas basilares na história. É um território fronteiriço desde o período Neolítico até ao presente e carrega este cunho de espaço intersticial profundamente. É um lugar que opera como um palco de união de contrários e intensifica o contraste dessas dimensões colididas. Pode-se considerar um território autossuficiente, manifestando três unidades de paisagem, que verificam diferenças geomorfológicas, climáticas, faunísticas e florísticas entre si, algo invulgar a suceder numa área de exígua dimensão concelhia. Marvão consolida a imagem de “reunião” das várias integrantes de paisagem que expressam-se no concelho em camadas ou graduações. O elemento de referência que identifica o município no presente, é a serra de Marvão com um topo truncado e uma guarda de cristas quartzíticas enfileiradas a proteger aquele cume alcandorado a aproximadamente 900 metros de altitude, aplanado em forma elíptica / trapezoidal que permitiu o assentamento humano para refugio e vigia. É identificador e marcante para as gentes este alcantil com a vila e as fortificações “enclausuradas”, porque reúne num só ponto as forças de oposição entre natureza e Homem, que emergem no município igualmente. Contudo o choque entre estas duas forças é mais direta e visível no morro de Marvão. Concretamente o aglomerado urbano está entre coordenadas. Está nas frinchas entre o céu esmagador e a ascensão da terra (eixo vertical) e entre a natureza maciça e vigorosa e a natureza fragmentada (eixos horizontais).pt_PT
dc.description.abstractThe case of study, Marvão, inevitably led to the approach of "time" in this investigation. The intended is to substantiate our initial perception about the recognition of "timelessness" underlying in the Marvão landscape. The fact that we perceive such evidence symbolizes that they are still visible in the present and its history,the reasons that triggered the esteem for this territory. The characteristics of landscape architecture reveal a place that has functioned as a natural and political "enclave" since distant eras. This aspect, one can consider the starting point of marvão's timelessprocess*. In more detail, it is proved as a collision point between distinct cultures, in other words, it’s at the crossroads of several basic administrative divisions on history. It is a border territory from the Neolithic period to the present day and carries this mark of interstitial space deeply. It is a place that operates as a stage of union of opposites and intensifies the contrast of these bumped dimensions. One can consider a self-sufficient territory, manifesting three landscape units, that verify geological, climatic, faunistic and floristic differences between them, unusual to happen in a small municipality area. Marvão consolidates the image of "meeting" of the various landscape components that express themselves in the county in layers or graduations. The reference element that identifies the municipality in the present is the Marvão mountain with a truncated top and a quartzite crest lined up guards to protect that high ridge at approximately 900 meters of altitude, wavy ground in elliptical/trapezoidal shape that allowed human settlement for refuge and lookout. It is an identifier and striking for the people this steep hill with the village and the fortifications "trapped" because it brings together at one point the opposition forces between nature and man, which emerges in the municipality equally. However, the clash between these two forces is more direct and visible on the hill of Marvão. Specifically the urban cluster is between coordinates. It is in the crevices between crushing sky and the rise of the earth (vertical axis) and between mass and vigorous nature and fragmented nature (horizontal axes).pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectPaisagem - Portugal - Portalegrept_PT
dc.subjectArquitectura e história - Portugal - Portalegrept_PT
dc.subjectMarvão (Portalegre, Portugal) - Edifícios, estruturas, etc.pt_PT
dc.subjectMarvão (Portalegre, Portugal) - Históriapt_PT
dc.titleO Município de Marvão e sua intemporalidadept_PT
dc.typemasterThesispt_PT
dc.identifier.tid202485854-
Appears in Collections:[ULL-FAA] Dissertações

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