Repositório Colecção:
http://hdl.handle.net/11067/412
2024-03-29T13:59:42ZFundamentos filosóficos do romantismo
http://hdl.handle.net/11067/458
Título: Fundamentos filosóficos do romantismo
Autor: Serro, Luís Manuel Lourenço, 1953-
Resumo: Nas últimas décadas do séc. XVIII e inícios do séc. XIX, estende-se por toda a Europa um movimento artístico e filosófico que ficou conhecido por Romantismo.
Opondo-se ao Racionalismo e ao Iluminismo, que se caracterizavam por conceber a razão enquanto força finita e objectiva, o Romantismo toma esta relação omnipotente pela força infinita do Eu, que se torna substância do mundo. Trata-se do triunfo do sujeito que se auto-revela através do sentimento.
Três filósofos são-nos essenciais à compreensão deste movimento: Fichte, Schelling, e Hegel.
Fichte terá como princípio da sua filosofia, identificar a substância do mundo como acção infinita do Eu.
Esta perspectiva encontrará novas interpretações com Schelling, diferenciando-se na medida em que, na relação sujeito/objecto, este afirma a completa união dos dois num conceito de Absoluto, identidade plena de ambos.
Hegel virá reflectir sobre a oposição do sujeito e do objecto, do espírito e da natureza, que se separam na sua concretização (o finito), e unem-se na sua universalidade (o infinito). Na sua obra trata de uma história da filosofia da arte.
Dado este conceito de acção infinita do Eu, o Romantismo assume quatro características fundamentais:
O optimismo em que cada facto deve ser o que é, e portanto a evolução é sempre positiva, pois toda a acção integrada no todo se auto-justifica.
O providencialismo no qual reside a ideia de que todos os factos podem ter uma consciência temporal, embora possam existir fora dele.
O tradicionalismo, intimamente ligado ao providencialismo, assumindo que na história tudo evolui positivamente, tudo se concretiza na infinita acção da razão, e portanto valida a recuperação de todos os momentos do passado em aparência e essência.
E por fim, o titanismo, cuja expressão artística se consubstanciou no sublime, o sentimento estético de infinitude que nos liberta da nossa condição finita. (Luís Manuel Lourenço Serro)
Descrição: Revista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 3 (2.º semestre 2011). - p. 133-146.2011-01-01T00:00:00ZNovo estilo : Semper versus Viollet-le-Duc
http://hdl.handle.net/11067/457
Título: Novo estilo : Semper versus Viollet-le-Duc
Autor: Amorim, Sérgio Filipe Pinto
Resumo: A produção arquitectónica entre o final do século XVIII e o início do século XX é o resultado do debate sobre a representação do objecto arquitectónico perante o novo paradigma tecnológico na concepção do edifício, expondo um conflito entre arte e técnica na gestão projectual da estrutura/revestimento, no processo criativo da forma.
A ruptura com o Barroco, sobretudo, pelos arquitectos franceses do século XVIII, serve de acto iniciador de uma renovada busca estilística, com fortes orientações Clássicas e Góticas que - num âmbito teórico e em associação com as descobertas arqueológicas, os nacionalismos europeus e americano - determinam grande parte do léxico usado nas obras da primeira metade do século XIX. Contudo, é através da vulgarização da prática construtiva com o ferro, nas décadas de 50, 60 e 70, que a edificação encontra as maiores contradições na expressão da tecnologia construtiva, desenvolvendo-se uma maior variação discursiva de gosto ecléctico. Nas três décadas seguintes, com as experiências dos arquitectos da Escola de Chicago, da Secessão Vienense e da Art Nouveau, a procura do novo estilo dá origem a interpretações da forma construída tão diversas quanto complexas na articulação teóricoprática
da estrutura com o revestimento. São experiências desenvolvidas em processos individuais que demonstram várias interpretações sobre os elementos arquitectónicos - através do ornamento e dos materiais que os constituem -, perfeitamente enquadradas pelo espectro teórico proporcionado pelas teses de Der Stil e de Entretiens sur l’architecture. (Sérgio Filipe Pinto Amorim)
Descrição: Revista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 3 (2.º semestre 2011). - p. 123-132.2011-01-01T00:00:00ZExpansão urbanística de Alcobaça : anos 50 : entre a ruptura e a procura da expressão moderna
http://hdl.handle.net/11067/456
Título: Expansão urbanística de Alcobaça : anos 50 : entre a ruptura e a procura da expressão moderna
Autor: Rodrigues, Elisabete do Carmo Mendes, 1980-
Resumo: No seguimento do artigo anteriormente publicado (Revista de arquitectura Lusíada, nº 1) intitulado “Expansão Urbanística de Alcobaça | Anos 50, Contributos para a modernidade”, pareceu-nos imprescindível dar a conhecer ao leitor os reflexos que as premissas urbanísticas ditadas pelos planos aí apresentados reflectiram, constituindo uma peça chave ao desenvolvimento dos edifícios que aqui se expõem.
O contexto social impulsionado pela mecanização coloca em manifesta relação a história e a tecnologia, abarcando conceitos estruturais para o desenvolvimento de novas premissas. Estas vêm responder aos impulsos de uma sociedade em desenvolvimento, articulando arte e técnica, numa cultura de espaços que passam a estar ao serviço do homem.
Nesse sentido, as obras aqui abordadas pretendem analisar essa relação, reveladora de uma identidade social que constitui a prova de júbilo do espírito da era moderna. (Elisabete do Carmo Mendes Rodrigues)
Descrição: Revista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 3 (2.º semestre 2011). - p. 103-122.2011-01-01T00:00:00ZAnálise territorial de Algés antes do surto construtivo do século XX
http://hdl.handle.net/11067/455
Título: Análise territorial de Algés antes do surto construtivo do século XX
Autor: Antunes, Alexandra Paula de Carvalho, 1971-
Resumo: O território actualmente conhecido como Algés foi, até ao início do último quartel de oitocentos, ocupado com actividades agrícolas e algumas quintas de recreio.
Dada a sua proximidade de Lisboa, desde, pelo menos, o ano de 1806, era local para os terapêuticos banhos de mar.
Nos últimos anos do século XIX, o veraneio começava a democratizar-se. A construção do ramal de caminho de ferro de Cascais, inaugurado em 1889, coadjuvado pela expansão urbana daí resultante e a criação de equipamentos de lazer e de recreio para os veraneantes, transformou o hábito terapêutico de ir a banhos numa temporada em que o convívio e a diversão tinham um papel fundamental.
Tornaram-se populares as tabernas e casas de pasto do Dafundo, foi inaugurado o Aquário Vasco da Gama, foi construída a Praça de Touros de Algés, foram criados casinos e outras diversões. (Alexandra de Carvalho Antunes)
Descrição: Revista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 3 (2.º semestre 2011). - p. 93-102.2011-01-01T00:00:00Z